If I'm a pagan of the good times





Take me to church
I'll worship like a dog at the shrine of your lies
I'll tell you my sins and you can sharpen your knife
Offer me that deathless death
Good God, let me give you my life

I swear to every heaven ever imagined,
if I hear one more dead-eyed hipster
tell me that art is dead, I will personally summon Shakespeare 
from the grave so he can tell them every reason
why he wishes he were born in a time where 
he could have a damn Gmail account. 
The day after I taught my mother 
how to send pictures over Iphone she texted 
me a blurry image of our cocker spaniel ten times in a row.
Don’t you dare try to tell me that that is not beautiful.
But whatever, go ahead and choose to stay in
your backwards-hoping-all-inclusive club
while the rest of us fall in love over Skype.
Send angry letters to state representatives, 
as we record the years first sunrise so 
we can remember what beginning feels like when 
we are inches away from the trigger. 
Lock yourself away in your Antoinette castle
while we eat cake and tweet to the whole universe that we did. 
Hashtag you’re a pretentious ass hole.
Van Gogh would have taken 20 selflies a day. 
Sylvia Plath would have texted her lovers 
nothing but heart eyed emojis when she ran out of words.
Andy Warhol would have had the worlds weirdest Vine account, 
and we all would have checked it every morning while we
Snap Chat our coffee orders to the people 
we wish were pressed against our lips instead of lattes. 
This life is spilling over with 85 year olds 
rewatching JFK’s assassination and 
7 year olds teaching themselves guitar over Youtube videos.
Never again do I have to be afraid of forgetting
what my fathers voice sounds like. 
No longer must we sneak into our families phonebook
to look up an eating disorder hotline for our best friend.
No more must I wonder what people in Australia sound like 
or how grasshoppers procreate. 
I will gleefully continue to take pictures of tulips
in public parks on my cellphone 
and you will continue to scoff and that is okay. 
But I hope, I pray, that one day you will realize how blessed 
you are to be alive in a moment where you can google search
how to say I love you in 164 different languages.

b.e.fitzgerald

Fred, 96 anos, não-cantor



http://vimeo.com/70426141

Life only goes around once but never again.
Oh sweet Lorraine.

Life of Pi






















"I suppose in the end, the whole of life becomes an act of letting go, but what always hurts the most is not taking a moment to say

goodbye
."

Medicina

Parece que acabei o curso.

Amanhã e sete anos antes.


Amanhã.

Amanhã, amanhã, amanhã, amanhã, amanhã, amanhã, amanhã, amanhã, amanhã, amanhã, amanhã, amanhã, amanhã, amanhã, amanhã, amanhã, amanhã, amanhã, amanhã, amanhã, amanhã, amanhã, amanhã, amanhã, amanhã, amanhã, amanhã, amanhã, amanhã, amanhã, amanhã, amanhã, amanhã, amanhã, amanhã, amanhã, amanhã, amanhã, amanhã, amanhã, amanhã, amanhã, amanhã, amanhã, amanhã, amanhã, amanhã, amanhã, amanhã, amanhã, amanhã, amanhã, amanhã, amanhã, amanhã, amanhã, amanhã, amanhã, amanhã, amanhã, amanhã, amanhã, amanhã, amanhã, amanhã, amanhã, amanhã, amanhã, amanhã.

Ok, amanhã.

Living in Emergency: Stories of Doctors Without Borders (MSF)




"Situations where people are less wealthy are often more human. And it kind of fits in when you are going to do medicine where people are actually trying to help each other and in someways is more rewarding than doing medicine in a country where people don't give a shit about each other."
(Chris Brasher)

"There are two mixed levels: one level is the attachment anybody would have to towards a place you have been and the other is the nonsense of...of not doing something when you know that something needs to be done."
(Kiara Lepora)

"I think sometimes you have to leave what you're doing in order to find out what it is that is missing. And I realize that this does still come out to being a very selfish thing: somehow fixing other people seems to fix yourself. That what I've found out... it's how I fix myself. I can't solve the worlds problems and they are not gonna be solved and so you have broken people who's put them back together. And that makes sense to me."
(Tom Krueger)


Os heróis têm muitos nomes.

Futuro

E há sempre o que não se diz.

Seríamos mais felizes se não soubéssemos que existe um futuro que vem depois do presente que veio depois do passado?

Ou é o saber que ele existe que faz de nós (in)felizmente in(felizes)?

A Estalajadeira



http://www.ccb.pt/sites/ccb/pt-PT/Programacao/Teatro/Pages/AEstalajadeiraAbril2013.aspx

"Quereis assassinar-me. E com tal graça o fazeis."

Oh... o Previsível e o Desejo.
Há sempre várias jogadas (e jogadores).
E o jogo é sempre o mesmo.

O penúltimo primeiro dia desta etapa

"(...) Então porque fez isso?"
"Eu só queria ser feliz."

E é aqui que eu nunca sei se vou conseguir encarar de frente a linha que nos separa.
Às vezes ela não se vê tão bem.
Mas eles dizem que está ali.


The Perks of Being a Wallflower


"We accept the love we think we deserve."


"You can't just sit there and put everybody's lives ahead of yours and think it counts as love."

Kyss Mig


"I don't know... I just... did."

Parece que ainda há alguns bem feitos, não exagerados, não falsos e não excessivamente estereotipados. 

Bicho

"Já tiraram o bicho?"
"Não é um bicho, era um embrião. Já."

É, era e nunca iria ser.



...

"Então e já tentou engravidar alguma vez?"

Nevoeiro

"O" dia.

Aquele em que finalmente se esquecem as coisas por umas horas. Se atiram coisas para uma mochila: impermeável, bolachas, água, toalha, um vestido velho a espreitar do armário, máquinas fotográficas (muitas!), rolos e um caderno e caneta (porque toda a gente sabe que um caderno e caneta salvam o mundo se for preciso...). O dia em que se pegam nas chaves do jipe e se "sai". Sem um destino definido. A desculpa são as máquinas. A vontade é maior.

Saio do sol e entro no nevoeiro. Sorrio, porque nada é mais apropriado que começar uma pequena aventura tendo que avançar para perceber novo caminho, porque tudo o que está 10 metros mais à frente só se consegue ver avançando 5 metros do sítio onde se está. E porque há uma qualquer magia no nevoeiro. Se calhar ainda estamos à espera do cavalo branco.

E depois vem o perceber que "desta" vez quem dita o caminho sou eu. Mais que ditar o caminho. Quem dita quando parar. Quando simplesmente parar e ficar a olhar pela janela. Nunca o mar pareceu tão azul. Tão igual ao céu. Tão zangado, sozinho, imenso - mas tão feliz.

Parar num bocadinho de sol. Passar uma cancela aberta. Saber que não é suposto estar ali, mas que ainda assim não é errado. Porque a vista é bonita. Fotografar com uma máquina. E depois com outra. Com outra. E com outra. Só porque sim. Pensar que as fotografias significam sempre mais quando há uma pessoa. Um corpo. Um qualquer componente humano.

Vestir o vestido, tirar as meias, as calças e os ténis. Meter os pés na terra fria. Um disparo. Voltar à partida porque o vento quis ser maior que a vontade. "Sentir" alguém. Aquela sensação de quem foi apanhado a roubar o rebuçado do colega da mesa ao lado. Atirar as máquinas para dentro, atirar os ténis para o lado, sentar, chaves, arrancar, sair. Um sorriso. Porque não há nada que um sorriso não resolva. Outro. E saí do bocadinho de sol.

Conduzir descalça. Voltar a sentir um bocadinho do Verão. Mas com os pés frios. Nevoeiro. Mais e mais e mais nevoeiro. Vou por aqui. Parar e olhar. Ainda de vestido, sair. Frio. Vento. Nevoeiro. Pés molhados. Lama. Erva. Nevoeiro. Terra. E o vestido velho que espreitava do armário a sorrir. Lama e frio. Molhado. Correr. Dez segundos. Correr. Dez segundos. Liberdade. Cinco segundos. Correr. Frio. Fugir. Felicidade.

Perder uma meia. Calçar ténis sem meias. Novamente o Verão. Há quanto tempo não era Verão assim? Sentir o pé lá dentro como sempre esteve lá dentro, mas lá dentro assim - e ser Verão.

"Regressar."
Não, vou por ali. Mais nevoeiro. Civilização. Pôr-do-sol.
É um bocadinho mágico saber que fui a única pessoa no mundo inteiro que viu "aquele" pôr-do-sol. Ali, naquele sítio, o pôr-do-sol era meu.

E depois uma vaca no meio de muitas vacas. E vacas pequeninas amuadas. E um burro simpático a comer no caminho. Que gosta de Holgas, mas não lhe mostrem Minoltas!

Sair do "caminho" só para olhar para onde se cresceu. Porque há sempre qualquer coisa que nos prende ao sítio que pela primeira vez decorámos como "morada". Chegar à escola e dizer "a morada". Crescer?

Parar. Olhar e perceber que o jipe se tornou rapidamente uma pequena casa. Voltar a colocar a casa na mochila. Rolos cheios, máquinas felizes. Toalhas molhadas. Uma meia sozinha.

Voltar para casa - a outra casa - como se nunca tivesse saído.
Não, não como se nunca tivesse saído.
Voltar.







She will



"And she's gonna learn that this life will hit you 
hard 
in the face
wait for you to get back up 
just so it can kick you in the stomach. 
But get the wind knocked out of you 
is the only way to remind your lungs 
how much they like the taste of air."

Porque às vezes mostras-me coisas que valem a pena.
Mesmo coisas que valham "uma página" daquilo que devia estar a fazer.
Daquilo que tenho de estar sempre a fazer.

E há aquele suspiro.


"But I want her to know that this world is made out of sugar
 it can crumble so easily
but don't be afraid to stick your tongue out 
and taste it."





Natal em Março


Parece que este ano o Natal é mesmo em Março!
Fui procurar duas e encontrei outras duas. E outras coisas.

Não estava à espera, mas foi a melhor surpresa de sempre.
Ou pelo menos deste sempre.

Literalmente como uma criança a brincar com as coisas, com a impulsividade que ronda o descuido de quem não quer estragar, mas tem mãos de quem quer ver tudo no mesmo instante. De quem não quer ir contar, mostrar e passar os primeiros tempos com a surpresa (partilhar com uma gata irrequieta não conta). Mexer em tudo, descobrir coisas que literalmente fazem com que se sustenha a respiração. Isto devia abrir... Como é que encaixo aqui? Não acredito, é destas. É assim. Ainda funciona!

Depois sim, arrumar tudo direitinho e ir contar. Ir mostrar. Ouvir um

"é teu agora".

Que dói, mas é um doer dentro da escala dos melhores. Porque sei que alguém também se sentiu assim - como uma criança - não quando descobriu, mas quando lhe deram uma e quando finalmente juntou o suficiente para a ter a outra.

E cada vez mais me pergunto onde está tudo o que não sei. Tudo o que falta descobrir. Não importa. Hoje é Natal. Em Março.

Dia do.

Já escrevi e apaguei tantas linhas.
Há dias em que as palavras não servem para nada.


Quatro anos, dois meses, vinte e um dias. 
Será que é mais fácil quando é mais difícil de contar?




"Se fosse hoje, acho que (...) "

Obrigada pelas outras cinco palavras.

Cada vez pior.



First it was the big big bad blue ocean. Didn't matter if you were a swimmer. And if you won more medals at it than you can count. It was too much water. All around.

But what about now?

Last night I passed right by a train station. It's still there.
Just waiting.

And all of this just didn't make sense (once again).


Há qualquer coisa em Portugal que me deixa triste


E MGF foi um estágio privilegiado para o meu contacto com esta realidade que está em toda a minha volta e onde quer que olhe, mas que ainda assim não tem as suas garras ao meu redor. Está aqui, mas ainda não me toca completamente.

Quando tinha 10 ou 11 anos e fui à Feira Popular com a Joana, à Casa Assombrada. Eles disseram que nada nos tocava, mas um dos morcegos de plástico que saltou da parede raspou no meu ombro esquerdo. Chorei. Ela chorou. Estávamos em pânico. Não cumpriram o que nos prometeram. Mas saímos de lá ilesas, afinal não tinha acontecido nada.

Mas daqui a 9 meses (oh a ironia dos "9 meses"...) - quem sabe?
E, como sempre e como cada vez mais, há sempre todo o resto do mundo...

Godot


I still like to think that someday he will...

(Coruche)

Talvez de volta.


ARV Swallows

Uma hora que não valeu pelo que devia ter valido. E ainda assim valeu a pena.

http://www.msf.org.uk/positive_ladies_soccer_20091122.news

Onde estavas...?

Há muito tempo que uma peça não me incitava a escrever. Aliás, mais propriamente desde esta que ainda não tinha tido o impulso de ter de falar, ter de tentar escrever qualquer coisa sobre ela, na eterna tentativa de não esquecer as palavras e os sentimentos, sendo que a memória o faz de forma imperdoável e sem sequer pedir autorização... Mas pode ser que haja um texto. Só depois.

Escrevo hoje. Quase meio ano depois da última vez que aqui escrevi. Porque não tinha tido ainda um impulso suficientemente forte para me atirar para a página a negro outra vez. Se calhar tinha, mas se calhar houve outras vontades ou outras barreiras e o tempo foi passando sempre mais rápido, como sempre o faz. Cada vez mais rápido.

Mas ontem entraram pelos meus olhos e pelos meus ouvidos estas palavras.
"A vida é um acaso tão grande que nem devia ser levada a sério."
Palavras que falam do conflito com Deus, de como a sua existência e a nossa insignificância humana dançam neste palco de fantoches, de ilusão, de acasos.

Porque daria Deus a uma mulher que não queria ter filhos, um filho assim? E porque é que o tiraria? Ou foi ela que o tirou? E quem é que "decide" afinal? Qual é o nosso direito sobre a nossa própria vida? Ou sobre a vida que sai de nós? Ou sobre qualquer outra que nos peça para morrer? Não falo sobre as vidas que não nos estão ligadas de forma alguma. Não quero entrar nessa porta agora....

No final o que eu penso - como juíza a quem o papel foi imposto - foi que queria saber mais, mas que mesmo que soubesse mais não ia haver só uma opinião final e conclusiva ou decisiva. Mas aqui no fundo de dentro a que consigo chegar agora, não decidiria pelo 132. Um dos outros certamente - porque Hoje não pode não haver nenhum - mas não o 132.


1 de Janeiro de 2012

Que comece o ano que ia marcar o fim duma etapa.
Que marque antes o início da despedida da etapa anterior.
E que o marque em grande!





Férias, hoje.

Primeiro dia de férias.

Odeio pessoas estúpidas, odeio falta de respeito e odeio confusões por ninharias. Odeio o ciúme, odeio tudo o que me impede de relaxar e aproveitar a vida. Odeio ainda mais quando é tudo no mesmo dia.

Mas amo amar.
E agora tenho de agarrar-me a isso e tentar que tudo o resto não me estrague as férias.

Que até foram merecidas.



Sentido

"É tão bom saber (ou pensar que sei) que a minha âncora do sentido não é feita de papel."

Esta semana


Eu adoro esta parvoíce de espectáculos. Desde os de talentos no geral sem qualquer definição do que é para eles talento até aos clássicos de apenas música, bandas até aos de dança. Sim, é assumidamente o meu guilty pleasure ver pessoas a "tentar tornar realidade os seus sonhos" sendo que obvimente bem menos de 0,001% o consegue na realidade. Mas não me vou analisar nem pensar mais sobre porquê. Não me apetece.

Não gostei do percurso dele no programa. Nada mesmo. Numa era de Susan Boyles ele foi daqueles que foi realmente completa e totalmente "engolido" pelos produtores. Não conheço a carreira depois do programa. Tem um CD que não ouvi e não sei se vou ouvir.

Mas nada lhe tira (como a quase todos) esta audição.
Eu sei que a música não é dele, mas há qualquer coisa em que ao ser cantada por ele me deixou a pensar desde a primeira vez que o ouvi. E não é pelo "don't judge a book by it's cover" se bem que obviamente contribui para a magia inicial. É mesmo pela maneira como canta e pelo que canta.

E numa semana recheada de olhares vazios, de pessoas que já não sei se são realmente pessoas, ou se estão ali, numa semana de ir para lá ver tudo aquilo que me pode vir um dia a esperar, voltei a ver isto. Deu-lhe outra vez outro sentido. Não como a pessoa sobre quem talvez ele tenha pensado nisso (e a propósito a resposta é sim), mas como a pessoa que diz:
"If tomorrow never comes, will she know how much I loved her?"

Espero que sim. Acho que sim. Sim?

23

Hoje - finalmente?

...


Resoluções de ano novo

Todos os dias serem... hoje!
(E meter os pés no ginásio.)

Hard

Better

http://www.youtube.com/watch?v=VCokhCqK9rw

Não chores

Mesmo que elas sejam muitas.

"Saudades."

Expressões

E mais uma. (GP.)
http://olhares.aeiou.pt/expressoes_foto4130090.html

Why


JR wishes




Há coisas que merecem ser mostradas.
(Adoro o comboio!)

Renovar


Galeria Pública :)

Decisões.

E ter de me relembrar que não é a falta de coragem, mas o facto dela existir.
De pensar no que é melhor para mim, mesmo que não seja o melhor que poderia ser.
E fica o looping eterno a girar: lembra-te sempre que nunca é o pior que poderia acontecer (porque isso tu sabes o que é).

Agora: vive.

Vida de Desenho Animado - capitulo 450

Ele fez o mundo em 7 dias, mas nos nao somos capazes de, no mesmo periodo de tempo, adquirir "as competências necessárias a uma unidade currricular estruturante do curso".

Way to go stupid bitch.

Saudades

Não é fácil.


Mas vou tentar.
Outra vez.

Tu

http://olhares.aeiou.pt/foto4029678.html

Às vezes é porque os olhos brilham. E os outros olhos brilham também. Ou porque o cabelo está solto e é a tshirt certa. Ou é dos calções. Ou das conversas parvas. E das palavras que são assim aqui e assado lá. E dos casacos de ganga esquecidos nos carros. Ou dos post-its. Sim, podia ser pelos post-its.. Ou se calhar é a maneira como os gelados que não sabem bem por acaso caiem ao chão... Também pode ser das covinhas na cara. E das caras pintadas. Ou que parecem sujas, claro.

Mas só eu e tu sabemos o maior porquê.
Ou melhor, se calhar nem nós sabemos.

Mas não importa, pois não?

Looking


1a8m

Por ela. E porque há mais coisas escondidas nos olhos.
E porque continua a não ser justo.

Saudades.

Hoje lembrei-me deste

Aguarela 2


"Com 3 letras apenas se escreve"

Ainda não acredito que a tua reacção foi essa.

Tantos dariam um mundo por, estando no meu lugar, te ter a ti do outro lado.

E eu, "egoisticamente", fico sem saber se é porque gostas demais de mim ou porque não queres saber.

No fundo sei que é porque gostas.
Só que para ti é sempre tão difícil mostrar.
Ainda mais que para mim.
(E isso é dizer muito.)

Nós não falamos de sentimentos.
Mas eu sei que tu sabes o quanto gosto de ti.
...Espero que sim.

*) 1234.

Give me more lovin then I've ever had.
Make it all better when I'm feelin sad.
Tell me that I'm special even when I know I'm not.
Make me feel good when I hurt so bad.
Barely gettin mad,
I'm so glad I found you.

Quando te esqueceres lê

TENHO SAUDADES

Tomorrow and all the days after



Or at least TRY to...

No fim de "hoje"


"Sometimes I feel like throwing my hands up in the air
I know I can count on you
Sometimes I feel like saying "Lord I just don't care"
But you've got the love I need To see me through

Sometimes it seems that the going is just too rough
And things go wrong no matter what I do

Now and then it seems that life is just too much
But you've got the love I need to see me through

When food is gone you are my daily meal
When friends are gone I know my savior's love is real
Your love is real

You got the love...


Time after time I think "Oh Lord what's the use?"
Time after time I think it's just no good
Sooner or later in life, the things you love you loose
But you got the love I need to see me through

You got the love..."

Aguarela

Novas experiências.

(...desde a primária)


Post-it

To read this in order.

Never forget, because I do this a lot:



AND


(NEVER)

Also, don't analyse, or at least:



And try to:



(I know it's not easy, trust me: I do.)

Attention:




and




ALSO:



(NOT EVER)



because there isn't a big enough bottle for us.

This one is important to remenber:




because most of the times it's just time and




you can:



(because it will)

AND IF YOU FOUND IT OR IT FOUND YOU:





PS:





7 dias

O ter por acaso naquele dia publicado as fotos e tê-lo avisado disso.
O por acaso ele receber a mensagem sem erros de timings de telemovel (milagre).
O por acaso ele estar num café à espera de voltar para uma festa e se lembrar que eu por acaso poderia querer ir também.
O eu ir porque já queria ir, mas não sabia de quem mais fosse.
O estar lá.
O por acaso querer comer um gelado.
O por acaso quereres comer um gelado.
O por acaso querermos todos um gelado
e por acaso irmos ao mesmo rapaz dos gelados.
Ao mesmo tempo.
Olá!
A fotografia.
"Não querem ficar connosco?"

Agora, estes 7 dias depois pergunto: e se eu não tivesse sequer ido?
Alguma vez te teria conhecido?

PS: Estou a tentar não pensar que isto tudo pode ser um sonho e que eu vou acordar e é sábado passado, mas não vou ter estado naquele lugar naquele momento. Ah não. Isso não.

Reflections of a Skyline

"wish I've known you forever"
"and wonder who you are"
"but accept you anyway"

"wander the city thinking"
"it's empty without you"
"but I want what you want and think what you think"

"I'm loosing myself"

Roda Gigante

O parecer. O não ser bem assim. Numa volta somos dois e mais um. Na outra são dois e mais uma. O ar de espanto. Noutra, três. O olhar o céu dentro duma gaiola circulante. O lembrar-me e ser lembrada que há pessoas que estão lá para ti, mas que não são a "tua" pessoa. Aquela pessoa que faria da gaiola um ninho. Onde quer que essa esteja. Se existir. O pensar que sabes quem é. Mas o não ser. O nunca ser. Porquê?

Continua a saber a pouco.




Quero mais!

Seguir as setas.


A Rapariga da Janela


Hoje vendi o meu primeiro quadro.
(Para uma boa causa.)

:)


"Ai que se me arrepelam as raízes da alma!"


Começou com a personagem. Com o respeito, as bençãos e o poder, com a idade. Depois vieram as dores de costas, de garganta, de cotovelo, do orgulho. O transformar. Deixou de ser personagem, passou a ser só uma casca. Um simples casaco que se vestia e se usava sabendo que estava vestido porque a etiqueta cismava em arranhar, dar comichão e dar vontade de a arrancar com as unhas e com os dentes. Aquela vontade de deitar fora e o esquecer.
De seguida foi o uso, foi o gastar, foi o fazer habituar. Foi o escolher daquele calçado para a grande caminhada, mesmo que não fosse calçado de caminhada e que a chuva os fosse molhar. Não era importante. É possível andar com sapatos de pano à chuva: basta ter pés. Eram os meus sapatos. Meus.
Aqui voltou a personagem. Mas ela existia numa só cor e eu precisava de tons. Existia num presente e eu precisava do passado desconhecido. Precisava do novo que vem sempre antes do velho. Que o molda. Então tive de a abrir, fazer o primeiro corte e levantar a pele, separar a inexistente gordura do encolher do tempo e cuidadosamente os músculos já cansados se afastaram para eu a ver. O que eu vi...

Foram assim os meus 3 meses nessa aldeia.

T.

Hoje acordei a sorrir.
Já não tinha uma noite assim há muito tempo.
Seguir os conselhos dela sempre dá sempre certo afinal de contas.
(E não ouvir os bichinhos interiores que fazem cócegas às raízes da alma também.)


Se fosse a numerar as vantagens deste sítio em relação aos demais chegaria ainda mais atrasada ao ensaio. Mas fica um OBRIGADA pela companhia. Pelo grupo mais improvável de sempre. Pelas descobertas de última hora. Pelas saladas desconhecidas e botões no máximo que teimam em não descer de intensidade (ainda bem que não desceram, mesmo com a minha mente fotográfica). Pelos personagens - os que não te querem como refeição e os que parece que te conheciam há anos. Ou o teu osso ilíaco, pelo menos. Pela loucura absolutamente saudável e pelo bem que as outras realidades nos fazem ao entrar pelos olhos dentro. Aos casais improváveis e às pessoas trocadas com o mesmo nome (sempre sem qualquer ofensa!).
(Às bocas que falam um pouco demais é que não.)

E "àquêla SHAKIRA".
Fica aqui uma promessa que a próxima vez que eu vir aquele prodígio lhe vou elogiar... a dança.

Sleep

Have you ever went to bed wishing you wouldn't wake up?

SDDN

"Faz o favor de seres feliz!"

Tomorrow

"We act like if we just get through today, tomorrow
our dreams
will come back to us."



A canção destes dias

Obrigada J.

Saudade

Há dias em que é difícil perceber como consigo continuar sem ti.

Às vezes penso o que me dirias se ainda estivesses aqui. Os raspanetes, os "felicidades", os "tem calma, tu consegues", os "só precisas de passar", os abraços. Penso o que seria ainda ter a minha balança inteira. Eu sei o outro prato dessa eterna balança se está a esforçar por compensar a tua falta. Mas não é a mesma coisa.

Quão efémeros somos nós? Qual o sentido de tudo isto?
Preciso de ti. Mesmo que sempre que te tive ao meu lado pensasse que eu não precisava de ninguém. Mesmo assim.

Será que me vês? Será que consegues ver daí as minhas confusões? As minhas indecisões? Os meus fracassos? Não sei se queria que me visses. Não ias poder fazer nada. E não poder fazer nada é do pior que há.

Quando não posso
culpar ninguém,
faço o quê?

Quando não posso
bater em alguém,
faço o quê?

Quando não posso
chorar
faço o quê?

E agora quem me responde a todas as outras perguntas sem resposta? Aquelas a que só tu me podias responder? E na eventualidade de eu vir a ser mais que eu, eles não vão saber quem és. Mais ninguém que venha depois irá saber. Talvez nem eu soubesse ao certo.


E "PORQUÊ TU?" continua a ser o pior de tudo.

Está sol, mas as lágrimas não secam.


Esta semana tentei explicar a alguém o que era a saudade.
Hoje voltei a pensar que é tão ridiculo poder continuar
sem tu poderes.



PS: E depois conheço pessoas que podiam culpar alguém e que o fizeram durante anos. Mas são tão grandes, com um coração tão maior que o meu, que conseguem tentar começar a perdoar. Eu não sei se conseguiria. Se tivesse a quê.

O não escrever

Não escrevo há tanto tempo. Aquele escrever de encher páginas e páginas. Não rasguei as que tinha escrito, mas deixei-as ao abandono. Naquele lugar para onde vai tudo aquilo que não é de agora. É quase como se todos os pedidos vazios em páginas branco-amarelas dos cadernos de sempre me tivessem traído. Como se tudo tivesse sido em vão. Como se me fizesse mais mal que bem. Hei-de lá voltar, quem sabe. Quando voltar também ao tempo em que escrever lá antes de adormecer à luz do candeeiro azul voltar a fazer sentido.

A razão para começar a escrever lá foi pela incerteza certa de que um dia me vou esquecer de tudo. Mas escrever porquê? Se na maior parte das vezes o que eu quero é esquecer? Se na maior parte das vezes, escrevo a parte de mim que me queria esquecer?

Onde se esconderam as palavras? Porque é que já não fazem sentido?
Porque está lá aquele recorte, os sentimentos, tudo e tudo dos piores dias da minha vida?
Talvez. Talvez só porque não faz sentido querer deixar para recordar porque não faz sentido recordar. Mas será que não faz?

Um Homem Falido


Uma Aventura em Marrocos, na terra do vagar das tostas e da companhia quase londrina. E em que os cães têm olhos de esperança.

15 velas. 8 apagadas ao fim de mais de uma hora de som. De história. De aventuras de um homem de 2cm de altura e de uma mulher que deixa um marido falido, mas lhe paga as dívidas e lhe deixa tudo. Até a loiça. Há sempre alguém a cobrar alguma coisa. Mesmo quando já não há nada. "Não tenho!". Estar quase a ser quem se é. O eterno alcançar.

"Eu temo o homem de um livro só."

How many?




Não consigo pegar numa guitarra sem pensar nesta música.


"How many times can a man turn is head
and pretend that he just doesn't see?"

Alice


Estou apaixonada... pelo Chessss!


Alice - It's impossible.
The Mad Hatter - Only if you believe it is.


Que outro para imaginar como seria o regresso de Alice ao País das Maravilhas dez anos depois?...
Visualmente magnífico.

Livro de Horas

Aqui, diante de mim,
Eu, pecador, me confesso
De ser assim como sou.
Me confesso o bom e o mau
Que vão em leme da nau
Nesta deriva em que vou.

Me confesso
Possesso
Das virtudes teologais,
Que são três,
E dos pecados mortais
Que são sete,
Quando a terra não repete
Que são mais.


Me confesso
O dono das minhas horas.
O das facadas cegas e raivosas
E das ternuras lúcidas e mansas.
E de ser de qualquer modo
Andanças
Do mesmo todo.

Me confesso de ser charco
E luar de charco, à mistura.
De ser a corda do arco
Que atira setas acima
E abaixo da minha altura.

Me confesso de ser tudo
Que possa nascer em mim.
De ter raízes no chão
Desta minha condição.
Me confesso de Abel e de Caim.

Me confesso de ser Homem.
De ser o anjo caído
Do tal céu que Deus governa;
De ser o monstro saído
Do buraco mais fundo da caverna.

Me confesso de ser eu.
Eu, tal e qual como vim
Para dizer que sou eu
Aqui, diante de mim!

Miguel Torga

Este poema falou-me quando eu tinha uns 15 anos. Já lá vão uns anos e ainda consigo vê-lo na página do lado direito daquele manual de Língua Portuguesa. E nem eu sabia que MIGUEL TORGA me daria muito muito mais que um poema que resumia tudo....

Duas semanas


















Ainda entre o perder e o encontrar.